sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Calendário


“Os dias estão voando, duas folhas do calendário já foram arrancadas desde a última vez que nos vimos”

            Como era possível? Já haviam se passado dois meses? Eu contava os dias tentando lembrar o que havia feito durante esse tempo, mas nada justificava.
            Talvez eu tivesse adormecido sem notar e só tenha despertado agora. Talvez meu subconsciente, na luta para retornas aos dias em que estávamos juntos, não me deixou notar o tempo passando. Talvez seja só a saudade que tenha me cegado.

“Eu te amo”

            Como sou feliz por ser essa última frase que me disse. Já tentei ligar pra você, já escrevi, já fiz de tudo. Vai demorar até que nos reencontremos, mas não vou, nem por um instante, te esquecer. Nem diminuirá o meu amor, pelo contrário, a saudade só nutriu esse sentimento, que de tão grande, não me cabe mais no peito e algumas vezes me escapa pelos olhos.

- Alô?!
- Volte agora...

            Agora sou eu que lhe peço, suplico... Volte! Eu preciso tanto de você, não me deixe... Por favor, eu te amo!

“Adeus”

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