No
fim de tudo, você não passa de um covarde, uma criança assustada, tem medo
demais pra olhar nos olhos, medo demais em fazer algo a respeito, medo demais
só em ouvir o nome, medo demais em ouvir aquela voz dizer tudo o que a alma sentiu
e lamentou. Senti medo em a vê chorar, mas nunca tentou poupa-la do choro. Medo
de ouvir, mas não a fala o que tanto precisa.
Conheço
seu tipo, conheço esse jeito, conheço você. Mais do que você se conhece, mais
do que qualquer um irá conhecer, porque você afasta, machuca, assusta e quem
busca por mais, cansa, desisti e você foge, não tenta segurar a mão, não pede pra
ficar, sabe que de nada serve, que de nada serviria, não havia mais nada que a
prendesse, você desgastou-a, desgastou o sentimento, a corrompeu, não venha
agora reclamar.
Se
for voltar, corra. A memória vive nos pregando peças e ela pode acabar
esquecendo de você. Afinal...
"Now the deed is done
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