Ela era
comum, quase não chamava atenção, comia calada. Não sabia amar. Não sabia
fuder. Não gozava. Seu prazer era utópico. Andava por
ai com ares de quem buscava não se sabe o que. Dormia e sonhava sendo outro
ser. Morreu
ainda em vida, era inerte até no cantar. Viveu só e foi sempre só, ainda que
rodeada de pessoas. Teve em seu
fim um alívio, sentiu tesão pela morte, pelo seu próprio fim, por tudo acabar.
Acabou.
A maior parte de nós não é tão forte. O que é a honra comparada com o amor de uma mulher? (…) Vento e palavras. Vento e palavras. Somos apenas humanos e os deuses nos moldaram para o amor. Esta é a nossa grande glória e a nossa grande tragédia”
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